sexta-feira, 11 de novembro de 2011

signo linguístico

Olá, tudo bom? ^^
Fiquei um tempo sem postar nada aqui, mas prometo que não faço mais isso ate por que tenho tanto para estudar e a temida prova esta tão perto!
Bom então vai começar com signo linguístico ok?

Vamos começar pela definição mais geral de signo como algo que está por algo para alguém. O "algo" será o significante, a parte perceptível do signo. E o significante está por outra coisa, o significado, a parte conceptual do signo. Vamos dar como exemplo o fumo.

Costuma falar-se que não há fumo sem fogo. Assim, logo que você vê fumo pensa em fogo. O fumo é o significante, você vê, é perceptível. Daí você pensa "fogo", parte conceptual, o significado. O signo é apenas isso, a junção de significante e significado. Mas existem diversos tipos de signo. 
Desgraçadamente um dos tipos de signo tem o nome de signo, agora em sentido restrito. Este signo restrito apresenta uma relação arbitrária e convencional entre o significante e o significado. Para você compreender melhor vamos ver o caso do fumo e dofogo. A relação entre o fumo e o fogo é natural, causal.O fogo causa fumo. Pelo fumo você infere a causa dele, o fogo. A esse tipo de signo dá-se o nome de índice ou indício. O fumo é indício de fogo. Vejamos ainda um outro tipo de signo

Pense no desenho mais estereotipado dum gato, uma espécie de oito com um "s" a fazer de cauda, ponha-lhe umas orelhas, uns bigodes e olhos, se quiser o gato de frente. Esses rabiscos no papel não são um gato, mas desenham os contornos de um e não será difícil compreender que aqueles riscos remetem para uma gato. O significante tem semelhança com o significado. A esses signos dá-se o nome de ícones. Ainda tem os símbolos, do tipo de uma pomba com um ramo de oliveira representar a paz. Convenhamos que uma águia para representar a paz seria um pouco inadequado. Uma pomba, animalzinho que não faz mal nenhum, é muito mais adequado e assim, entre o significante e o significado existe não uma semelhança perceptíva visual (o caso dos ícones), mas uma semelhança, uma motivação.


Falei nesses outros tipos de signos, digamos motivados, para você compreender melhor o signo arbitrário e convencional. Não existe motivo nenhum para você chamar "cavalo" a um cavalo. De outro modo, não tem relação entre a palavra "cavalo" e o animal aque você dá esse nome. A relação entre significante "cavalo" e um cavalo não é nenhuma. Você chama "cavalo" a um cavalo porque em língua portuguesa se convencionou chamar "cavalo" ao cavalo. É arbitrário e convencional. Os signos linguísticos têm essa propriedade. Grosso modo, nós podemos dizer que as palavras da língua são signos linguísticos. Quase todos são arbitrários e convencionais. No entanto, alguns são pelo menos em parte motivados, pense em "ziguezague", em "zipe" e em todas as onomatopeias. São uma espécie de ícones, têm valor icônico.

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